Morte e paixão de Jesus

3.  (Após a cura do lunático) —  todos ficaram admirados do grande poder de deus.  e, estando todos presa de admiração pelo que Jesus fazia, disse  ele a seus discípulos: “guardai bem nos vossos corações o que vos vou dizer.  o  filho do Homem tem que ser entregue às mãos dos homens.” —  eles, porém, não entendiam essa linguagem; ela lhes era de tal modo oculta que nada compreendiam daquilo e temiam mesmo interrogá-lo a respeito. (Lucas, 9:44 e 45.)
4.  A partir de então, começou Jesus a revelar a seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém;  que aí tinha de sofrer muito  da parte dos senadores, dos escribas e dos príncipes dos sacerdotes; que tinha de ser morto e de ressuscitar ao terceiro dia. (Mateus, 16:21.) 5.  estando na  galileia, disse-lhes Jesus: “o  filho do Homem tem que ser entregue às mãos dos homens; — estes lhe darão morte e  ele ressuscitará ao terceiro dia, o que os afligiu extremamente.” (Mateus, 17:21 e 22.) 6.  ora, indo Jesus a Jerusalém, chamou de parte seus doze discípulos e lhes disse: “vamos para Jerusalém e o  filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes  e aos  escribas,  que  o  condenarão  à  morte  —  e  o  entregarão  aos  gentios,  a f im de que o tratem com zombarias, o açoitem e crucifiquem; e  ele ressuscitará ao terceiro dia.” (Mateus, 20:17 a 19.) 7.  em seguida, tomando de parte os doze apóstolos, disse-lhes Jesus: “eis que vamos a Jerusalém e tudo o que os profetas escreveram acerca do  filho do Homem vai cumprir-se  — porquanto  ele será entregue aos gentios,  zombarão dele,  açoitá--lo-ão e lhe escarrarão no rosto. —  depois que o tiverem açoitado, matá-lo-ão e ele ressuscitará ao terceiro dia.” mas eles nada compreenderam de tudo isso; aquela linguagem lhes era oculta e não entendiam o que  ele lhes dizia. (Lucas, 18:31 a 34.) 8.  ora,  tendo  concluído  todos  esses  discursos,  Jesus  disse  a  seus  discípulos:  “sabeis que a  páscoa se fará daqui a dois dias e que o  filho do Homem será entregue para ser crucificado.” Ao mesmo tempo, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram na corte do sumo sacerdote chamado  caifás — e entraram a consultar-se mutuamente, à procura de um meio de se apoderarem habilmente de Jesus e de fazê-lo morrer. —  diziam:  “é  absolutamente  necessário  que  não  seja  durante  a festa,  para que não se levante qualquer tumulto no seio do povo.” (Mateus, 26:1 a 5.) 9.  no mesmo dia, alguns fariseus vieram dizer-lhe: “vai-te, sai deste lugar, pois Herodes quer dar-te à morte.” —  ele respondeu: “ide dizer a essa raposa: Ainda tenho que expulsar os demônios e restituir a saúde aos doentes, hoje e amanhã; no terceiro dia, serei consumado.” (Lucas, 13:31 e 32.)



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