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A mostrar mensagens de abril 9, 2017

A Vida Futura

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Deixando de parte este assunto, vasto e possivelmente litigioso, das modificações que as novas revelações poderão produzir no Cristianismo, tentarei esboçar o que sucede ao homem depois da morte. As provas relativas a este ponto sa-o fortes e cabais. Em muitos países e em épocas diversas, numerosas mensagens se têm recebido dos mortos, as quais mantêm, com referência a este mundo, grande cópia de informes cuja exatidão se verificou. Assim sendo, parece-me razoável se considere também coma verdade o que, de tais mensagens, escape à nossa verificação. Demais, deparando-se-nos uma uniformidade realmente notável entre essas mensagens e não menor concordância nas particularidades que encerram e que de nenhum modo correspondem a qualquer ordem de idéias preexistentes, julgo que com muita firmeza se pode presumir da veracidade delas. Custa-me a crer que sejam falsas vinte ou trinta comunicações, recebidas de várias origens e acerca das quais possuo notas por mim mesmo tomadas, concordan...

O preço da raiva

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Sê como o sândalo, que perfuma o machado que o fere. Na maioria das vezes, a emoção resultante da raiva nos proporciona uma sensação de alívio, ao mesmo tempo em que faz assomar-se em nós um sentimento de poder e de controle da situação pela qual vamos pagar, posteriormente, um alto preço. As consequências  dessa conduta são sérias, com desfechos funestos e imprevisíveis. Neste capítulo abordaremos a raiva que gera a doença. Para melhor compreendê-la, precisamos habilitar-nos a substituir essa sensação desconfortante e desequilibrada pelos mecanismos do perdão e do autoperdão que geram vida saudável. Em muitos casos, o preço da raiva é notório: – uma amizade que fenece; – uma frase pronunciada num tom mais seco ou áspero; – situação de pressão ou desequilíbrio na área profissional; – um relacionamento afetivo que se desgasta, no qual as duas partes estão sempre armadas, prontas para o bate-boca... Enfim, as consequências são inúmeras e muitas vezes inesperadas. A raiva dilacera ...

A REVELAÇÃO

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Donde nos vem ela? Vem principalmente pela escrita automática, que a mão do médium traça, quando este a tem governado, seja pelo suposto espírito de um ser humano já morto, como no caso de Miss Júlia Ames, seja por um suposto instrutor invisível, como no de Stainton Moses. Essas comunicações escritas hão sido completadas por grande número de exposições feitas pelo médium em estado de transe e por mensagens dadas verbalmente pelos espíritos, servindo-se estes dos órgãos vocais do médium. Algumas vezes, até, têm vindo sem intermediário, falando os espíritos diretamente, como nos diversos casos que o almirante Usborne Moore refere no seu livro The Voices (As Vozes). Não raro também têm sido reveladas a alguns círculos familiares, por meio da mesa girante, como nos dois casos que acima relatei, tratando das minhas experiências pessoais. Doutras vezes, como no caso citado por Morgan, têm sido transmitidas pela mão de uma criança. Logo certamente se nos faz esta objeção: Como sabeis q...

O Perdão gera saude

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O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada. O cravo saiu ferido; E a rosa, despedaçada. O cravo ficou doente, A rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio E a rosa pôs-se a chorar. (...) Quantas vezes em nossa infância ouvimos esta cantiga de roda, seja pela voz de nossa mãe, nossas avós, professoras ou coleguinhas de escola. E quantas vezes nós mesmos a entoamos. vamos então buscar nesta cantiga, tão familiar a nós, as lições que ela pode nos ensinar. Observamos, nestas duas quadrinhas, um exemplo do desafio que é a comunicação em nossas vidas. Se brigaram o cravo e a rosa, certamente trocaram palavras que foram mal entendidas por ambas as partes, e acabaram se magoando porque não conseguiram fazer‑ -se entender um ao outro. Quantas vezes nos acontece de gerar problemas por causa de: – uma palavra errada dita na hora errada; – uma palavra certa dita na hora errada; – uma palavra certa dita na hora certa, mas no tom errado; – uma palavra certa dita na hora certa, no tom cer...

Sobre o espiritismo

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Sobre o espiritismo 34 - Quando surgiu o Espiritismo? A prática de comunicação com os espíritos é muito antiga. Mas foi só no século XIX que Allan Kardec publicou o que é chamado de Codec Espírita (conjunto de livros onde o mesmo reuniu as revelações dadas pelos espíritos) constituído pelos livros O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e A Gênese, que junto a Bíblia, formam a base de toda a doutrina espírita. Kardec teve o trabalho de pesquisar, reunir e sintetizar diferentes textos dados pelos espíritos, sendo assim chamado de O Codificador. O Livro dos Espíritos foi o primeiro do Codec. Elaborado na forma de perguntas e respostas, o livro é o marco para o início da doutrina que Allan Kardec chamou de “Espiritismo” por ser a “doutrina dada pelos espíritos”. 35 - Quem foi Allan Kardec? Seu nome era Hippolyte Léon Denizard Rivail. Foi um professor francês, também tradutor e autor, discípulo do célebre Johann Heinrich Pestalo...

Sobre o espírito

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Sobre o espírito 17 - O que é o espírito? Principio inteligente que habita o Universo. 18 - Qual seria a definição da matéria? Veículo utilizado pelo espírito. Seu instrumento. Nem sempre detectável pelos olhos e instrumentos imperfeitos de nós humanos. 19 - O espírito é independente da matéria ou é uma propriedade desta, como as cores são propriedades da luz? É independente. Mas é necessária a união de ambos para dar inteligência a matéria. 20 - Podemos conhecer ou nos comunicar com um espírito sem matéria? Sem dúvidas. Através do pensamento, da manifestação mental. 21 - Então há duas propriedades no Universo? Espírito e matéria? De certo modo, sim. Acima destas está Deus. Entretanto, há o chamado Fluído Universal, que faz a comunicação entre a matéria e o espírito. Isso porque a matéria como a conhecemos é grosseira demais para que o espírito exerça 12 controle sobre ela. Então este fluído auxilia no domínio do espírito sobre a matéria. Ele pode se alterar, tal qual a matéria...

Sobre a origem de tudo

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Sobre a origem de tudo 9 - O Universo sempre existiu, como Deus? Se sempre existisse, não teria sido Deus o seu criador. 10 - Podemos conhecer o modo de criação dos mundos? Apenas podemos compreender, por agora, que são criados a partir do aglomerado da matéria existente no Universo. 11 - Quando a Terra começou a ser povoada? No princípio, era tudo caos. A matéria estava unida, fundida e então, cada coisa foi tomando seu lugar em um processo que a nós humanos parece bastante longo. Germes aguardaram o momento certo de se desenvolverem e darem origem aos seres capazes de viver no ambiente proposto. A evolução destes seres jamais sessou, assim como a Terra que evolui para abrigar as novas e mais avançadas formas de vida. Aliás, é importante dizer que TUDO no Universo evolui. Tudo avança, enquanto novos mundos são sempre criados, outros, mais antigos, evoluem e dando lugar aos “novatos”. 8 12 - Estes germes estavam onde antes da criação da Terra ou antes do momento propício ...

Sobre o divino

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Sobre o divino 1 - Quem é Deus? Deus é o criador de tudo. Inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. 2 - Qual a prova da existência de Deus? Na física é dito: “não há efeito sem causa”. Procure a causa de todas as coisas e a razão lhe dirá que Deus existe. Pois em dado momento, entenderá que a minúscula molécula ou o menor átomo, precisa ter vindo de algum lugar. 3 - Mas o que dizer do Big Bang? Deus criou o Universo, como ele fez, não sabemos. Ainda assim, assumir que o nada originou algo que criou tudo é um tanto absurdo, para não dizer engraçado. Ainda que este evento tenha existido, é necessário que tenha sido criado por alguém. 4 - Deus seria um ser pensante ou seria, como dizem alguns, uma “força” ou “energia” resultante do Universo, da natureza? Se Deus fosse uma energia ou força, não seria causa, seria efeito. Ainda haveria necessidade de uma causa primária. Portanto, não seria Deus. 4 Sendo uma “energia” ou “força”, não seria “alguém”. Deus seria uma “c...

RELEMBRANDO A HISTÓRIA

No longínquo ano de 38, a figura de Pilatos ingressara em um período ainda mais turbulento já que sua conduta infeliz de pôr fim à própria vida o transferira para o mundo espiritual praticamente sem qualquer proteção ou preparo que lhe pudesse servir de ajuda no enfrentamento da nova situação. Preso na experiência do exílio, ainda que sem a presença de Zacarias, que houvera partido para a vida espiritual meses antes, vitimado pelo veneno que era destinado a ele próprio, Pilatos, poderia ali começar a resgatar através da dor alguns dos desmandos cometidos, amadurecendo o espírito e aprendendo a conquistar uma certa humildade diante da adversidade. Ali no cárcere da antiga guarnição onde houvera conquistado algumas de suas glórias mundanas, poderia melhor avaliar a transitoriedade das coisas, a maneira caprichosa com que a vida flui, num vai e vem, num efeito gangorra que ora coloca o homem no alto para, logo depois, conduzi-lo ao nível mais inferior que o de singelos escravos. Apesa...